sábado, 4 de junho de 2016

Agrofloresta um negócio rentável

Caros leitores, venho informar sobre a rentabilidade da utilização da Agrofloresta

Projetos que integram a agricultura orgânica com florestas, não só aumentam a produtividade como melhoram o clima. Replicar esta ideia não só favorece o produtor como também ajuda o Brasil a cumprir as metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.

O Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) conta com uma linha específica de financiamento e para ajudar os produtores que ainda não obtém um conhecimento maior sobre o plano, esta sendo formalizado um projeto de empresas e organizações da sociedade civil conhecido como Verena, que também está em busca de casos que sirvam como embriões de um novo modelo de economia florestal.

A ideia inicial é que uma variedade maior de plantas associadas ajuda a prevenir doenças na agricultura, protege o solo e aumenta a produtividade e rentabilidade. Isso se deve ao fato de as plantas serem cultivadas num sistema que se aproxima do mesmo funcionamento da natureza. Com tempos de crescimento diferentes, esse modo permite que não haja competição em cada planta e dessa forma elas podem se ajudar no crescimento e fertilização.

Um exemplo, é a adubação verde que consiste na adubação do solo com o plantio de leguminosas no meio da lavoura para o solo absorver nitrogênio e outros nutrientes. Além de melhorar a fertilidade do solo, a adubação verde também é utilizada para a produção de sementes e forragem para alimentação animal e humana, proteção do solo contra chuvas fortes que provocam erosão, recuperação de áreas degradadas, entre outros benefícios.

Esse tipo de adubação verde, não só fortalece a terra como aumenta a produção. É uma técnica simples e barata e não prejudica a natureza. Se pararmos para analisar, observamos que o sistema agroflorestal otimiza o orgânico, isso é bom tanto para quem produz, quanto para quem consome e para o meio ambiente.

Vale ressaltar que para esse sistema funcionar é necessário cultivar outros alimentos como mandioca, inhame e batata doce. Assim, o modelo começa a dar frutos.

O Programa de Assentamento Sustentável (PAS) do Instituto Ambiental da Amazônia (IPAM) do Pará está levando o novo modelo agroflorestal para 3 mil famílias, cada uma com um lote de 100 hectares que fazem parte do IPAM. Isso já é um pontapé inicial para manter e garantir a floresta amazônica em pé.

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